sábado, 28 de novembro de 2009

Tudo é Relativo...SERÁ?



Meu amigo me enviou - a meu pedido - este texto. Leiam tudinho please!!!


Você crê em absolutos morais?


Texto de Jazanias Oliveira


Antes de mergulharmos nessa questão, eu responderei a essa pergunta e direi que sim, você crê. Parece ousado afirmar isso sobre os tipos mais variados de pessoas que poderão ler esta postagem, mas te mostrarei o motivo da resposta que eu dei.

Hoje em dia é muito fácil encontrar alguém que diz que tudo é relativo, que não existe absolutos morais, que cada sociedade ou indivíduos definem sua própria moralidade. Mas o que eu quero dizer com moralidade? Com essa palavra eu me refiro ao comportamento que é considerado um dever. Será possível a uma pessoal racional defender o relativismo moral, que tudo é relativo?

Você já parou para pensar e analisar a frase “tudo é relativo”? Já percebeu que o “tudo” tem a ideia do absoluto, da totalidade, de algo que abarca tudo sem exceção? Afirmar que tudo é relativo é dizer algo absoluto, mas se tudo é relativo, não há absolutos, logo, a frase, que é um absoluto, é falsa. Entendeu? Espero não ter dado um nó na tua cabeça. Estou dizendo que se a frase for verdadeira ela é falsa. Estranho, não!? Isso é porque o relativismo é logicamente impossível. É coisa de doido afirmar a verdade de uma frase absoluta (que fala sobre uma totalidade, sobre tudo: tudo é relativo) que afirma que não há absolutos. Não nego que haja coisas relativas, o problema está em dizer que tudo é assim. Acho que dei a você algo em que pensar por algum tempo.

Se você é um cristão que crê que Deus é o legislador que define o bem e o mal, o certo e o errado, e que homem algum tem o direito de prender a consciência de outros homens indo além das fronteiras estabelecidas por Deus quanto a conduta — reveladas na Escritura —, não importando com qual pretexto (Cl 2:20-23), você já deve ter tentado convencer alguém de algum erro e escutado algo como: não imponha a sua moralidade sobre os outros. (Será que a pessoa que diz isso está tentando impor a moralidade dela sobre mim?) Tal pessoa acha que é errado alguém julgar outra pessoa de acordo com os valores de quem julga, pois desse modo eu estaria impondo as minhas regras de comportamento sobre outra pessoa, mas ao achar que é errado eu — ou você que crê na autoridade de Deus sobre tudo na vida — reprovar uma outra pessoa, estou sendo reprovado por uma regra de conduta que não é minha e que está sendo imposta a mim. Ou seja, a pessoa que rejeita o uso de uma moralidade absoluta exige uma moralidade que todos deveriam seguir, uma moralidade absoluta de não intervenção, e se eu não me encaixar na ideia dela, eu estarei errado. Só essa pessoa pode dizer quem está errado? Quem é ela para dizer isso? Tenho a obrigação de concordar com ela?

Quando deixamos nos ombros do homens o dever de definir o que é absolutamente certo ou errado e excluímos Deus como o árbitro máximo do comportamento humano, ficamos sem parâmetros para resolver uma questão onde seres humanos discordam. Alguém pode achar errado roubar, mas há quem discorde. Vamos dizer que está todo mundo certo, tanto quem rouba quanto quem é contra o roubo? Penso que um “pró-roubo” será censurado ao roubar um “contra-roubo”. Chamaremos uma terceira pessoa para resolver a questão? Por que a opinião de um terceiro seria melhor que a dos dois primeiros? Alguém seria obrigado a ter a mesma opinião desse terceiro? Não sei se percebeste, mas ao fazer o homem a fonte do certo ou errado, as questões morais (deveres) deixam de existir e todo o comportamento passa a ser uma questão de gosto. A quem recorrer? Qual “gosto” será obrigatório a todos os homens? Ninguém, nenhum. A força decidiria a vez.

A autonomia, onde o homem é a fonte da própria lei, fica “sem chão” ao afirmar que um outro ser humano está errado. Se cada um define a própria verdade, eu poderia dizer que é verdade para mim que você está errado. Estou errado? Ou você? Penso que isso seja um colapso racional a essa posição. Apesar de dizermos que ninguém deve impor (tornar absoluta) a própria moralidade sobre os outros, não podemos viver sem absolutos, pois esse “não deve” já é uma imposição de um comportamento a todos.

O Deus que se revela na Escritura, revelando também a sua Lei, é pré-condição de uma verdadeira moralidade, de um verdadeiro conhecimento do certo e do errado. Com os mandamentos divinos eu posso julgar e exigir um comportamento de qualquer pessoa, pois não é a mim que as pessoas são responsáveis, mas ao Deus que é sobre todos e julgará os povos segundo a sua Palavra. Deus é a fonte da Lei.

Que Deus nos conceda discernimento para diferenciarmos o bem do mal, e não mais cometermos os erros do nossos pais, Adão e Eva, que quiseram definir o bem e o mal, ou mesmo julgar se a palavra que procede — verdadeiramente — de Deus era verdadeira, boa e agradável. Nossa função é chamar de bom aquilo que Deus chamou de bom, ou seja, devemos seguir e reafirmar o que Deus já disse. Desse modo, estaremos mais e mais refletindo com pureza a Sua imagem.

Espero que você possa refletir no que foi dito nessa postagem e expandir seu pensamento sobre essas questões.

"Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei. "(Romanos 3:31)

7 comentários:

yara santos disse...

pois é nem tudo é relativo ñ!!
é o que eu acho e cada pessoa tem sua opinião o respeito...
parabéns por vc não ter medo de fala
por isso que eu a amo muito!

Sarah Farias WatchGirl disse...

É isso aí "fiLHONA"!!!

Ingrid Oliveira disse...

Olá Sarah! Lembra de mim, a Ingrid do Rio que te ligou pra pedir música...rs...sempre leio seu blog e gosto bastante da sua ousadia. Li algumas postagens suas sobre o maceió de Joelhos e sobre seu cd, sobre esse trabalho maravilhoso, mas em contrapartida fatigante devido as investidas do inimigo. Ouvi seu cd aqui no Rio e amei, gostaria de animá-la, pois eu senti pura unção no cd, pode não ter ficado como vc esperava, mas pra mim está pura unção, Deus tocou profundamente no meu coração através das canções.E quanto ao maceió de joelhos, não desanime pois a vitória é sua, muitas almas se converterão naquele dia, esse trabalho que Deus delegou a vc, é muito especial e vai dar tudo certo, estou orando e sei que Deus usará toda essa equipe de levitas aí.Um forte abraço minha querida, que Deus te abençoe e te fortaleça!

Sarah Farias WatchGirl disse...

Ingrid, minha linda!!!

Acho que foi uma fortuna aquela ligação né...? rsrrsrs

Como me foralece saber desses testemunhos!!!
Estamos aqui viu e vamos providenciar a música! rsrrs

Abel disse...

Sarah, o Jazanias tem blog??

Anônimo disse...

Abel,

O Jazanias não tem blog. Mas querendo trocar umas ideias, creio que ele esteja disponível. ;)


Jaza

Anônimo disse...

Deixo aqui uma atualização/condensação sobre o Relativismo.

http://www.jazanias.com/?p=5