sábado, 19 de dezembro de 2009

Assisti 2012...


Conclusão: NÓS NÃO SOMOS NADA! NÃO PODEMOS NADA! NÃO SABEMOS DE NADA!

Agora são 19 horas e 20 minutos de sábado, 19, e eu estou aqui blogando. Era pra estar em Inhapi, mas a festividade lá foi remarcada para Janeiro e estou tendo este sábado atípico - graças a Deus!

Faz tempo que eu queria assistir 2012 e sempre era uma coisa e outra. Ontem, finalmente, pude vê-lo. Gente, apesar de ter umas cenas exageradas (mentirosas) no início, 2012 não é apenas um filme apocalíptico, é muito mais que isso, eu diria que este longa-metragem revela vários tipos de reação que o ser humano pode manifestar diante de uma calamidade.

Vou dormirrr, desculpa, amados, mas me deu um sono agora! Vou aproveitar este sábado livre...bjusssss

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Domingo, 20, depois de cantar na Igreja Quadrangular Virgem dos Pobres II...

...continua:

Bem, vou logo avisando que não acredito na previsão dos maias. Acredito na ciência, na geografia, e também no fator surpresa: Deus - que pode mudar tudo quando bem entender.

O filme, dirigido por Roland Emmerich, dá, sim, uma ênfase nos relacionamentos familiares e extra-familiares. Fiquei impressionada com a quantidade de valores pregados pelos núcleos formados no enredo. Tem um pai de gêmeos riquíssimo e egoísta que vive com uma namorada, mas que, no momento do caos só lembra da esposa e dos filhos. Tem um senhor boêmio e aventureiro que nos últimos momentos de sua vida, liga para o filho que há anos não mantinha contato e escuta pela primeira vez a voz da netinha ao telefone. Tem também, uma família na Índia que não recebe o socorro prometido (que seria embarcar nas arcas gigantes cujo ingresso custava 1 bilhão de euros por cabeça), pela colaboração do pai em descobrir a catástrofe. O próprio papel de Jhon Cusack é bonito, devido a chance que ele tem de reconquistar a confiança da família e a própria família novamente. Como é importante pai e mãe juntos. Foi assim que Deus planejou...que pena que somos tão egoístas e malcriados a ponto de achar que nossa maneira de viver pode ser mais inteligente que a que Deus já sonhara para nós antes da criação. Um papel bem interessante é o de Oliver Platt que vive um membro importante do Governo americano, esse cara é chato, egocêntrico e oportunista, mas pra mim, sua característica mais marcante é a de ser a pessoa que coloca a ordem; que pensa em "não deixar o caos bagunçar so governos; as autoridades", ele bate de frente sempre com o geólogo que lidera a operação-resgate porque este último quer salvar o maior número de pessoas, quer falar pra o mundo inteiro o que vai acontecer, enquanto o assessor do Governo pensa em "se todo mundo souber tudo vai virar uma anarquia!".

E o restante das observações eu deixo pra voce quando assistir 2012. Tem até Arcas modernas, com coleta de animais e tudo. Quando vemos o mundo - que nós achamos tão estável - se desmoronando, sendo sugado pelo "simples" fato da crosta terrestre ter se deslocado...dá um PAN na gente. Vemos que, na hora da catástrofe, não importa o que temos guardado no banco, quem conhecemos e o que somos, é a natureza que escolhe quem vai sobreviver e a natureza -sinto dizer - é comandada pelo Criador, quer creiam quer não.

É por isso que é bom tratar a todos por igual; plantar bondade, generosidade e humildade, nunca sabemos quem estará do nosso lado quando ou se a calamidade chegar. Como é bom se olhar no espelho de vez em quando pra localizar nossas limitações e imperfeições - que não são as mesmas sempre - umas somem e outras são adiquiridas ao longo da vida.

Como é bom, sobretudo, apesar de tudo que temos conquistado, reconhecer que não somos nada, não temos nada e não sabemos de nada.

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