domingo, 30 de dezembro de 2012
É complicado!
E a tendência é ficar mais complicado ainda.
Talvez eu faça parte de um grupo infinitesimal de pessoas que pelas ausências da vida tiveram suas necessidades supridas de forma sobrenatural pelo Senhor.
Ausências. Em um país emergente como o Brasil, porém cheio de desigualdades sociais, subdesenvolvido, inchado, corrupto, AUSÊNCIA é uma palavra que está presente em todas as camadas sociais. Ausência de uma educação de qualidade, de uma presença forte do Estado na saúde, na segurança, ausência de pais presentes que acreditam no filho mesmo diante das impossibilidades, ausência de recurso financeiro para viagens, almoços em bons restaurantes, ausência de tempo para estudar para um concurso concorrido, ausência de pessoas que nos indique pra uma posição de destaque,etc.
Nasci em Maceió, mas até os 5 anos morei no interior das Alagoas. Meus avós eram da roça. Minha avó, uma mulher visionária, decidiu que suas filhas não cresceriam na roça e abriu assim um leque de oportunidades para sua futura decendencia. Minha mãe era uma cantora mirim muito cogitada para cultos de rua e chegou a sonhar em gravar um disco vinil - o que não aconteceu.
Desde que me dei por gente, sonhei com cidade grande, fazia perguntas que minha mãe não sabia responder. Uma garota cheia de idéias grandes demais para uma família que sofria as ausências que já falei acima. Desde meus avós, as ausências delimitavam nossa jornada.
Mas eu comecei a ter experiência com Deus muito, mas muito cedo. Se ninguém podia me ajudar, eu precisava então de um Deus para interferir aqui na Terra em meu favor. E esse Deus passou a colocar pessoas na minha vida e na vida de minha família que passaram a preencher uma a uma, as ausências. Já fui curada na infância de uma doença incurável pela unção do óleo ministrada pelo meu pastor na época;Deus supriu necessidades abrindo portas de emprego, oportunidade de negócios, aprovando a aposentadoria precoce de meu pai; Fiz propagandas de rádio, TV e até hoje faço. Vez ou outra vem uma autoridade do Executivo nos pedir uma orientação a respeito de algo, e aí eu penso: - Como eu pude alcançar tanto a não ser pelo Senhor?
Eu pergunto: Quantos dos que eu conheço tiveram tantas experiências com Deus? Para uma garota do interior, de uma família anônima, cheia de impossibilidades ver portas se abrindo tanto dentro das Igrejas como em empresas e até meios de comunicação dominados por ímpios e pessoas indicadas por
"alguém". A mais recente propaganda de TV que fiz foi agora, em dezembro, da Nova Imagem em Alagoas.
Essas experiências que um dia colocarei em um livro ( porque são muitas) me dão respaldo pra ignorar essa geração de cristãos que não aguentaram passar por uma Faculdade sem perder a fé; que não aguentaram ver e ouvir escândalos envolvendo lideres e ainda permanecer comungando; que não aguentaram estar no meio de um país que cresce economicamente e "empurra" seus filhos para a corrida milionária sacrificando valores eternos como família, por exemplo.
Um povo cheio de teoria, teoria pra isso, teoria pra aquilo e sem consistência de personalidade.
Um povo "bichado" pela promiscuidade intelectual, emocional e espiritual. Prostitutos. Fazem comércio de seus valores, cospem no prato que comeram quando eram puros, limpos.
Odeiam a palavra religião.
Qual é o problema da religião? Alguma vez você foi ensinado a bater nas pessoas dentro de uma Igreja? Alguma vez te ensinaram a fazer sexo ilícíto e se expor a doenças sexualmente transmitíveis dentro duma Igreja? Alguma vez o sacerdote sugeriu que você se drogasse? Bebesse? Fumasse?
Quando você era puro, a oração funcionava, por quê? Porque sua fé era genuína.
Agora, na Faculdade, na internert, na TV você é induzido a usar droga, a beber, a fumar, a se prostituir, a bater nas pessoas, etc.
Seu problema é você mesmo. Sua falta de fé. Sua fraqueza de caráter. Sua necessidade de agradar aos outros. Seu intelecto de otário, que é levado por qualquer teoria de outro otário. (Perdão, pelo politicamente incorreto)
Enquanto essa geração se complica cada dia mais buscando teorias e mais teorias, geração que cultua o prazer....eu fico aqui com minhas experiências antigas e atuais. continuo crendo na Igreja, no Deus da Igreja e crendo que a Religião não é o problema e sim a solução. Intolerância sim é um problema que tá longe de ser o "x" da questão no Brasil. Intolerância é coisa de Oriente Médio.
É complicado.
Mas como tenho personalidade, pra mim é descomplicado. Os complicados que se compliquem mais ainda. Eu quero é andar em Novidade de vida - sempre!
Sarah.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Maceió de Joelhos Por Renovo / 2012
Finalmente,
amados, chegou a hora de soprarmos o vento do clamor coletivo nas regiões de
Maceió. Atendendo a necessidade de
muitos irmãos que há muito pedem pra levarmos a estrutura do Maceió de Joelhos
pra outros bairros além da Pajuçara (Orla de Maceió / Pça Multieventos), este
será o primeiro ano que nossa equipe se reunirá em outra região da cidade.
Estou
anunciando oficialmente que, do dia 08 de Dezembro de 2012, exatamente às 18
horas, realizaremos extraordinariamente o Maceió de Joelhos no bairro do
Benendito Bentes, ao lado da Rodoviária, na Pça Padre Cícero. Apesar de estar
feliz com essa novidade, sei que será um desafio pro nosso staff, já
acostumado com o local de sempre. Outra novidade é um coral de jovens da
Ass. Deus de toda região do B. Bentes, Graciliano Ramos e Village Campestre,
estima-se dois mil jovens.
Todos os
pastores e igrejas da região estão convocados e contaremos, inclusive, tivemos
reunião com os pastores das Assembléias de Deus, a maior igreja da região, os
quais estarão presentes com seus coordenadores e igrejas.
O tema
será Maceió de Joelhos Por Renovo.
Não
adianta avançar sem renovo, sem sarça, sem glória, sem temor. Queremos que o
temor volte aos corações; queremos que o secularismo não mate aqueles que Deus
escolheu pra serem “coluna moral” nas igrejas, nas escolas, nas faculdades nas
empresas, nos hospitais, etc. O Brasil não pode repetir o erro da Europa e dos
EUA, aliás devemos aprender com experiência deles, uma vez que já foram sede do
Avivamento Mundial em séculos passados.
Um alerta
de perigo mais nítido foi observado na última sexta-feira, quando muitos
evangélicos deixaram de ir aos cultos pra assistir uma novelinha pífia global,
onde vários absurdos foram servidos como “caviar” em horário nobre, tipo, um
senhor que termina com três mulheres, uma garota grávida sem saber quem é o pai
da criança, entre outros. Ouvi de um pastor de interior que sua igreja estava
vazia e perto das 21h uma inquietação atípica foi notada nos membros, e um de
seus obreiros que o lembrou - era o capítulo final da tal novela.
Como
pode o corpo está olhando pra onde o “cabeça” não está? Ou este corpo é um
fantasma ou um defunto!
Quero
convidar você e quero que você influencie o máximo de pessoas que puder e vamos
adorar e clamar ao Cabeça da Igreja no Brasil – Jesus, o Ressucitado - no Benendito Bentes.
Será uma
novidade
e tanto para todos nós!
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Ativista gay afirma que está disposto a pegar em armas contra cristãos que defendem a família natural
Em plena Câmara dos Deputados, ativista gay chama cristãos de “desgraçados”
Julio
Severo
Num vídeo (http://youtu.be/8MbJgw6OaEw)
divulgado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), um ativista gay declarou que,
na meta de avançar sua ideologia, ele está disposto a pegar em armas contra os
cristãos que defendem a família natural.
O vídeo foi gravado num seminário
promovido pelo deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ), em plena Câmara dos
Deputados.
No vídeo, um raivoso ativista do
movimento homossexual, Márcio Retamero, que gosta de usar o título de
“reverendo”, chama de “desgraçados” e de “fundamentalistas religiosos” os
cristãos que defendem a família e a fé cristã.
Essa não é a primeira vez que o
“Rev.” Retamero, que afirma ser pastor da Igreja Presbiteriana da Praia de
Botafogo e da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro (Comunidade
Betel), debocha dos cristãos. Em 2009, ele publicou um artigo intitulado “Carta Aberta a
Júlio Severo - Homofóbico e Fundamentalista Religioso”,
que segue a linha da sabotagem teológica pró-homossexualismo.
“Rev.” Márcio Retamero |
“Parabéns,
mil vezes, parabéns! Gostaria de ler um texto lúcido como o assinado por você
em outros blogs na web. O Estado é Laico e a Igreja (no sentido calvinista do
conceito) deve, para seu próprio bem, ser separada do Estado. Nós, LGBTs
brasileiros e brasileiras, não queremos amordaçar ninguém… O problema é o
desiquilíbrio de certos púlpitos e a falta de amor destes para com seres
humanos e o elevado amor ao dinheiro como vocês aqui no Genizah denunciam sem
piedade, no que fazem muito bem! Mais uma vez, parabéns! Oxalá os protestantes
deste país pensassem como você! Rev. Márcio Retamero”.
(Publicado em 9 de maio de 2011 às 00:31 no Genizah.)
“Graça
e Paz! Gostei muito do seu artigo, ele me dá muita esperança no futuro, quando
leio reflexões como essa que o sr. agora traz. Sou Pastor da Igreja
Presbiteriana da Praia de Botafogo e da Igreja da Comunidade Metropolitana do
Rio de Janeiro (Comunidade Betel) e sou gay assumido desde que não tive como
mais permanecer na IPB por conta da minha orientação sexual e não OPÇÃO sexual,
posto que eu e creio que nenhum outro LGBT OPTARIA por ser gay, caso isso lhe
fosse oferecido como opção. Seu artigo me trouxe alegria não apenas enquanto pastor
gay e de gays, mas enquanto ser humano gay, que não tem medo, nem vergonha de
sê-lo, posto que não optei por isso, mas desde que me entendo como gente, sou
assim. Homofobia é pecado sim! E obrigado por dizer isso com todas as letras!
Saudações em Jesus Cristo nosso Rei, Salvador e Senhor, Rev. Márcio Retamero”.
(Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 14:10 no Genizah.)
O pastor “presbiteriano” gay tem
razões de sobra para se desmanchar em elogios pelo Genizah: os dois se
identificam com um calvinismo progressista e têm fobia, ódio, aversão, nojo e
difamações para os cristãos conservadores que defendem a família.
Para o Genizah e sua quadrilha, o
“Rev.” Retamero tem mil e um parabéns, abraços e beijos.
Para os cristãos “homofóbicos”,
“fundamentalistas” e defensores da família natural, sua disposição é outra: uma
arma para dar um jeito nos “desgraçados”.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Quem Quer o Maceió Fest De Volta?
Vote no Ronaldo Lessa!
Pois é, ele (Lessa), ou seja lá quem foi teve essa brilhante idéia de trazer o carnaval fora de época de volta pra Maceió. Que proposta fútil, deselegante, fora de moda, estulta, nércia!
Carnaval nem na época, quanto mais fora de época!
O que poucos sabem é que durante anos, pastores reuniram-se com pequenos grupos de crentes e profetizaram no Jaraguá (marco zero de Maceió) o fim do Maceió Fest. E muitos não davam crédito. O fato é que a festa foi perdendo a força e de Maceió Fest virou Maceió Fest Indoor e depois virou NADA!
NADA de drogas;
NADA de violência;
NADA de sexo ilícito, irresponsável;
NADA de prostituição infantil e juvenil;
NADA de bebidas alcoólicas - inclusive pra menores;
NADA de mães sem dormir esperando seus filhos VIVOS, pelo menos;
NADA de abortos de fetos indesejáveis;
NADA de muita coisa ruim.
Já ouvi a história de um jovem de 16 anos que usou droga pela primeira vez no Maceió Fest. Chegou em casa alcoolizado e esqueceu o resto do entorpecente no banheiro. O pai encontrou e decepcionado falou pro garoto: Você não é o filho que criei! Estou decepcionado! Este jovem inteligente, aos poucos, foi perdendo o rendimento na escola e não passou de ano.
Penso que um evento como este é uma exposição gratuita de droga, sexo, AIDS, DSTs, abortos, violência, etc. Se já tá tão difícil proteger os filhos de tudo isso até dentro da própria casa, como um candidato a prefeito de uma cidade com idade pra ser avô, promete trazer do túmulo (dos infernos) uma chacina moral dessa?
Já votei em Lessa e devo ser justa ao reconhecer seus feitos grandiosos na Educação, por exemplo, "mas", essa foi demais! Maceió-Fest de volta é coisa do século passado! Precisamos de outras coisas de volta, como "vergonha na cara" que nunca sai de moda, respeitar aos pais, educação de 1° mundo, saúde digna, segurança, etc.
Divulguem isso. Pensem a respeito. Eu não voto em quem apoia festas babilônicas. Tenho nojo disso!
Tem coisa que a gente só entende quando casa, ou quando tem filho. Quem tem ouvidos, ouça!
Alguém tem que falar certas coisas. Alguém.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
CD Novidade - Contagem Regressiva
Estava ansiando o momento mais apropriado para falar do CD NOVIDADE.
Bem, como é sabido de todos que me acompanham, não lanço CD todo ano. Lanço um trabalho novo quando sei que chegou a hora. Sou assim desde sempre.
Em setembro de 2011, Deus me deu a música Novidade enquanto me arrumava para cumprir mais uma agenda. Quando cantei a canção para meu esposo, Davi, ele amou e se emocionou. Desliguei-me do mundo a partir de então e passei a sentir o cheiro de novidade, sonhar com novidade, pensar em novidade, falar em novidade....ah! como é bom a perspectiva de uma novidade. Andar com Deus é viver assim pelo fato do nosso Deus ser generoso em "lançar" e cumprir promessas a começar pela salvação.
Algo curioso é que nas minhas considerações no encarte do CD EU FAÇO PARTE DOS 7 MIL lançado em 2009, eu termino com a frase: vem novidade do céu por aí! Eu nem imaginava que o título do proximo álbum seria "Novidade".
Voltando a falar sobre a minha "dispensação" desde que escrevi a música carro-chefe do novo trabalho, observei que essa coisa de sentir o cheiro da novidade, pensar na novidade, etc. gera muita ansiedade, medo, solidão, mas também cria dentro da gente uma extrema busca pelo Sagrado, uma vez que cabe ao nosso Deus nos colocar diante dos gigantes a serem enfrentados, diante das armas que serão usadas e da unção a ser conquistada. Muita dependência a Deus é essencial para atravessar a jornada da espera.
Gosto de viver intensamente os momentos de Deus pra minha vida. Isso é ótimo, pena que a maioria das pessoas não entende o momento que estão vivendo e entram em desarmonia como o Kairós de Deus, então choram além da medida, sofrem além da medida e fazem as piores escolhas e o pior, expoem seus fracassos antes mesmo de experimentar a próxima etapa, a etapa da resposta, da novidade de Deus.
Em músicas como "Isaías 51.2.", "Nunca Mais", "Movimenta as Águas" dá pra perceber a íntima e estreita relação entre desejo humano de ser atendido e o desejo Divino de atender. Na música "Novidade" a sensação é de SENTIR que a vitória está há pouquíssimos quilômetros, ou metros, ou centímetros, quem sabe...Na música "Eu Creio em Deus" em mando uma mensagem àqueles que fizeram da razão o seu "Deus" e abriram mão do sobrenatural - infelizmente! Quem abre mão do sobrenatural vai viver o resto da vida frustrado porque a ciência é limitada, por isso frustra. A religião também frustra. Os homens frustram. Deus não! Ele sempre promete novidade. E cumpre...pra quem consegue esperar.
Tem a música "Me Escolheu" que é fruto de quando percebi o quanto posso ser mutável, falha, inconstante, medrosa...todo Elias um dia descobre que não é melhor que seus ancestrais e, nessa descoberta ele também descobre que Deus o escolheu mesmo sabendo de todas as suas limitações e isso é curador. "Voltando Pra Sarça" é uma canção pra guerreiros que cansaram de batalhas sangrentas; conquistaram coisas grandiosas e precisam de óleo novo. A gente precisa parar de vez em quando. E parar, no século XXI, é pra gente autêntica, gente de coragem!
Queria compartilhar essas "pessoalidades" com vocês. Amo tudo isso. O CD chega em setembro, de acordo com a previsão da fábrica. Até lá, orem comigo pra que a vontade de Deus seja efetivada em mais esta dispensação das nossas vidas. Tudo que vivi está lá - nas minhas canções - conforme a graça que foi dada.
É de coração.
Com amor,
Sarah
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Rio + 20 - Um Carnaval Filosófico
Só podia ser no Brasil. O país do carnaval, das obras atrasadas da Copa do Mundo 2014, do mensalão, das "cachoeiras" de corrupção, das CPIs que terminam em pizza. Mas até que o carnaval é organizadissimo, convenhamos!...e tem um objetivo nítido: Levar um país continental, de quase 190 milhoes de habitantes, inteiro, a alienação dos valores morais durante cinco dias consecutivos! E aproveitando o momento, a abertura da Copa 2014, vocês esperam aquelas coreografias imponentes, nobres que elevam a nossa dignidade humana? Se eu não estiver enganada ( e como quero estar!) vai ser uma coisa bem carnavalesca, com o belo Hino Nacional mal interpretado (quem não lembra da Elza Soares estragando nosso hino no Pan Americano 2007? )
E a Rio + 20, me diga, a que veio, pelo amor de Deus?
Não é do meu feitio criticar meu estado, meu país, minha cidade. Nesta postagem porém, fugirei à regra e não vou economizar críticas, até porque elas serão direcionadas não somente à equivocada realização da bem intecionada Rio + 20, mas também aos lideres mundiais que se deram ao trabalho de vir aqui e expôr a falta de influencia real, capacidade de ação e articulação, falta de pensamento próprio e presença de espírito que eles têm - um fiasco internacional. Que vexame pra presidenta Dilma, a única que ainda foi mais contundente e demonstrou uma sincera preocupação e vontade de resolver os problemas ambientais atuais. O resto foi só intrigas políticas, religiosas e propaganda!
O texto final da Rio + 20 está sendo criticado mundialmente, inclusive pelo Greenpeace que chegou a chamar a conferência de "Rio -20".
Minha inquietação no meio de tudo isso é a mesma que me acomete quando vejo as intermináveis reuniões dos lideres europeus para resolver a crise financeira de seus países; quando vejo noticiários a respeito dos conflitos do mundo árabe mais recentes, a chamada e falida "Primavera Árabe"; sabe qual inquietação? constatar que nossos países estão nas mãos de gente sem ideal próprio, sem pensamento próprio, sem sonho, sem vontade, sem nada!
Gente sem nada. Pessoas erradas nos lugares certos.
Já foi a época dos Martin Luther Kings, Winston Churchill, Martinho Lutero, Mahatma Ghandi (como lider político não religioso), pessoas, cuja presença e pensamentos foram determinantes em tempos de crise e pertubação social, ou seja, estamos nas mãos de fantoches que não têm vida própria, mais preocupados com seus partidos políticos e em sair " na foto ". Lideres sem liderança, sem discurso real que contagia e traz a solução comum. Estamos sendo guiados por cegos, sem visão universal. Inclusive, vale registrar o que ouvi de um comentarista, que teve saudade do poder de decisão que os Estados Unidos tinham no passado, mesmo sendo autoritários e insensíveis a outros países, eles conseguiam chegar a um acordo e executar, claro não em questões ambientais. Apenas pra dar um exemplo de liderança efetiva. Hoje os EUA não decidem nada sozinhos, o que é bom e mais justo, no entanto, mais vulnerável quando estamos em um mundo sem lideres emblemáticos, resolutos e motivadores, pricipalmente nos países emergentes como é o caso do Brasil.
Finalizo com as palavras do jornalista da CBN Sérgio Besserman:
" Atualmente as lideranças políticas são impotentes e profissionalmente
dedicadas a ganhar eleições, mas não a colocar os olhos no futuro e a
nos dar o direito de sonhar e mudar".
Sarah.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
A Blasfêmia da Música "Hallellujah" Interpretada por Jota A no Raul Gil
Confesso que me surpreendi quando fui pesquisar a origem da música Hallellujah quando pretendia incluí-la no meu repertório de covers para eventos ao vivo de 2012. Ainda bem que tive esta precaução, caso contrário, passaria um grande vexame e estaria participando ingenuamente da profanação criada por Leonard Cohen, escritor canadense de 78 anos, hoje convertido ao budismo e consagrado a monge.
Tirando a letra, uma bela combinação de acordes perfeitos que emocionam qualquer humano sensível à música. Uma cilada - das grandes! Creio que os próprios artistas mirins que a interpretaram no Raul Gil , o fizeram na inocência. Vale lembrar que esta música também está na trilha sonora de Shrek 1..aff!
O que estaria passando pela cabeça desta criatura quando compôs estes versos que zombam da queda do Rei Davi? Vejam a tradução abaixo:
Aleluia
Eu ouvi que havia um acorde secreto
Que Davi tocou e louvou ao Senhor
Mas você não se interessa mesmo por música, não é?
É assim - a quarta, a quinta
A menor cai, a maior ascende
O rei perplexo compondo aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.
Sua fé era forte, mas você precisou de provas
Você a viu se banhando do telhado
A beleza dela sob a luz do luar te arruinou
Ela te amarrou numa cadeira da cozinha
Ela destruiu seu trono, cortou teu cabelo
E dos seus lábios ela extraiu a aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.
Talvez eu já tenha estado aqui antes
Eu conheço este quarto, eu andei neste chão,
Eu costumava viver sozinho antes de conhecer você.
Eu vi sua bandeira no arco de mármore
O amor não é uma marcha vitoriosa
É um frio e triste aleluia
Aleluia, aleluia, o aleluia, aleluia.
Houve uma época em que você me deixou saber
O que realmente contecia lá embaixo
Mas agora você nunca me mostra isso, não é?
E lembra de quando eu me aproximei de você
A escuridão sagrada foi junto também
E cada suspiro que déssemos era aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia, o aleluia.
Talvez lá haja um Deus acima
E tudo que eu sempre aprendi sobre o amor
Foi como atirar em alguém que te desarmou
E isso não é um choro que você pode ouvir à noite
Não é alguém que vê a luz
É um frio e triste aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,
Aleluia
Sangue de Jesus tem Poder!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Os "DESIGREJADOS"
Por Davi Marau
Inspirado no
cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos
critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à
brasileira. Os teólogos ortodoxos os chamam de: “Os desigrejados”.
Como é notório a todos,
nos últimos anos a igreja tem sofrido com alguns líderes que têm ensinado uma
teologia estranha e perigosa, influenciando assim a população mundial,
inclusive os próprios fiéis a caminharem a passos largos do verdadeiro evangelho
bíblico e genuíno. Para piorar a situação, com o surgimento de milhares de
denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas e seitas
neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações
históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas
teológicos reconhecidos pelo Estado, a variedade infindável de métodos de
crescimento de igrejas e de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas
igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais e pentecostais, o fracasso
das igrejas emergentes – tudo isso tem levado muitos a se desencantarem com a
igreja institucional e organizada. Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a
fé, mas outros querem apenas abandonar a igreja e manter a fé. Querem ser
cristãos, mas sem a igreja. Muitos estão apenas decepcionados com a igreja
institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar
nenhuma comunidade. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem
a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso
total da igreja organizada, e a necessidade de um cristianismo “desigrejado”,
ou seja, de sair da igreja para poder encontrar com Deus. Essas ideias vêm
sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento
que cresce a cada dia. São os “desigrejados”.
Apenas
a título de informação, estima-se, atualmente, que haja cerca de 46 milhões de
evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população
total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados
principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos,
presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as
mãos dos pentecostais, que davam ênfase a curas e milagres. A grande
explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das
denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a
Renascer em Cristo. A marca dessas igrejas é a “teologia da prosperidade”. Há
quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.
Em linhas
gerais, “os desigrejados” defendem os seguintes pontos:
1. Cristo não
deixou nenhuma forma de igreja organizada e institucional;
2. Já nos
primeiros séculos, os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando o
corpo (a igreja) como instituição, criando estruturas, inventando ofícios para
substituir os carismas (dons ou graças recebidas), elaborando hierarquias para
proteger e defender a própria instituição, e eles se organizaram de tal maneira
que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na
teologia e a oficialização do cristianismo pelo Império Romano, a Igreja se
corrompeu completamente.
3. Apesar
da Reforma ter se levantado contra essa corrupção, os protestantes e
evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações
organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do
sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem
confissões e declarações de fé e catecismos (instruções sobre o que é relativo às
religiões) que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento
teológico.
4. A Igreja
verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria,
hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de
membros, propriedades, escolas e seminários.
5. De acordo com Jesus, onde
estiverem dois ou três que creem Nele, ali está a igreja, pois Cristo está com
eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se
encontrarem no numa sexta à noite para falar sobre as lições espirituais do
filme Avatar ou O livro de Eli, por exemplo, ali é uma igreja de Cristo, não sendo
necessário absolutamente mais nada, como ir ao culto dominical ou pertencer a
uma comunidade organizada.
6. A igreja como organização
humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos e prestado um
desserviço ao evangelho. É necessário sair dela para então encontrar -se com
Deus.
Para mim, parece que a
revolta deles não é somente contra a institucionalização da Igreja, mas contra
qualquer coisa que imponha limites ou restrições a sua maneira de pensar e
agir. Fico com a impressão de que eles querem se livrar da igreja para poderem
ser cristãos do jeito que entenderem, acreditarem no que quiserem, sendo livres
pensadores sem conclusões ou convicções definidas, fazendo o que sentem a
vontade, a fim de experimentarem de tudo na vida sem receio de penalizações e
correções.
Não quero generalizar.
Existem claramente exceções ao que estou dizendo. Mas esse tipo de atitude anti-instrução,
antidisciplina, antirregras, antiautoridade, antilimites de todo tipo, se
encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo,
que entra em algumas igrejas travestidas de cristianismo.
É verdade que Jesus não
deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, Ele disse
algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em
comunidades ainda no período apostólico e muito antes do imperador romano
Constantino tornar o cristianismo à religião oficial do seu Império.
Veremos a seguir, se
ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um
cristianismo em voo solo.
1.
Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de
Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi
fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf. 1Pd
2.4-8). O que se desviar desta verdade – a divindade e exclusividade da pessoa
de Cristo – não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos
a rejeitar os livres pensadores de sua época, que queriam dar uma outra
interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do
próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livres
pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os
seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6;
3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos
mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada
nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos,
admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade
apostólica são rejeitados.
2. A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.
3. Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Depois de repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne as sextas à noite a fim de discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencermos a um corpo que se guie conforme as regras estabelecidas por Cristo.
4. Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).
5. Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese ( Explicação de doutrina social ou religiosa) e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas.
6. Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.
Resumindo: é curioso que a passagem predileta dos “desigrejados” – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.
2. A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.
3. Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Depois de repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne as sextas à noite a fim de discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencermos a um corpo que se guie conforme as regras estabelecidas por Cristo.
4. Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).
5. Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese ( Explicação de doutrina social ou religiosa) e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas.
6. Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.
Resumindo: é curioso que a passagem predileta dos “desigrejados” – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.
A minha conclusão é esta: que muito antes do
período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e
do decreto de Constantino – os três marcos que, segundo os “desigrejados”, são
responsáveis pela corrupção da igreja institucional – a igreja de Cristo já
estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar,
funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela
como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os
que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos
faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e
organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17;
11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande). Acho
que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar
no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas
a ninguém.
Apesar das limitações da Igreja, precisamos
uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e das
ordenanças (batismo e santa ceia), da comunhão com os irmãos e dos cultos
regulares. É sempre bom ter alguém para te ajudar a
crescer na fé. Lembre-se: a ideia bíblica é de união, e nunca de divisão. Na
igreja nós estamos plenamente em comunhão com o seu corpo, devidamente ajustado
e aperfeiçoado para o dia do arrebatamento.
Cristianismo sem igreja é outra religião: a
religião individualista dos livres pensadores, eternamente em dúvida, incapazes
de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo. É bom ressaltar que uma
igreja (pessoas unidas em um templo) é o desejo de Cristo. O que o diabo mais
quer é fragmentar o corpo de Cristo. Uma igreja unida em oração, pregação e evangelização,
é muito mais forte do que uma igreja dividida, vivendo e fazendo o que quer, e
o pior sem nenhuma estratégia de como ganhar o mundo para Cristo.
Vale lembrar também, que
a igreja neotestamentária sempre esteve unida: “E perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações". Atos 2:42.
Pergunta: Seria melhor
uma igreja dividida, ou todos unidos na igreja em prol uma só causa?
Deus
abençoe a todos!
Referência Bibliográfica: NICODEMUS, AUGUSTUS. O ateísmo cristão. ed. Mundão Cristão, 2011.
domingo, 4 de março de 2012
Até onde sou eu e a partir de onde é você?
Cada vez mais fica difícil pra nós separar um tempo pra refletir, analisar e ponderar nossas atitudes e a dos outros nas circuntâncias trazidas pelo curso natural da vida.
Uma coisa sou eu , outra coisa é o outro. E outra coisa, ainda, é o "todo".
A vida passa tão rápido que não percebemos como vamos adiquirindo novos hábitos, novas formas de ver e viver...tudo fica meio acelerado e atropelado.
Estava observando os caminhos do viver e percebi que o equilíbrio é, talvez, o bem mais precioso pra alcançar um nível de compreensão elevado da nossa jornada efêmera aqui na Terra.
Equilíbrio.
Uns são muito egoístas, outros muito altruístas, uns muito ativos, outros muito passivos, uns muito falantes, outros muito calados, uns muito ousados, outros muito tímidos, temerosos. Quando junta toda essa variedade de características humanas mais o excesso de indução midiática ao ativismo, mais nossa cobrança interna, mais a cobrança externa incluindo comparações com o(s) outro (s), nossa cabeça vai a mil e se você não souber exatamente quem você é em sua totalidade, vai acabar perdendo virtudes que não devia perder e ganhando defeitos que não deveria ganhar.
Quando eu era criança até uma certa parte da minha adolescência, eu podia ser considerada uma das garotas mais ativas e velozes do meu cotidiano. Fazia mil coisas ao mesmo tempo e não conseguia entender porquê o mundo era tão devagar. Chegav, inclusive, a machucar pessoas que tinham um ritmo diferente do meu.
Depois a vida me presenteou com pessoas que eram bem metódicas, suaves e de uma certa forma "lentas". Passei a observar que elas transmitiam serenidade, tranquilidade sem agressividade de tempo, sem a "pressão da pressa". Dava até agonia, às vezes. Porém, observei que a qualidade de vida dessas pessoas era diferente. Elas sabiam respeitar os próprios limites. Tinham a hora certa pra dormir, acordar, comer, estudar, planejar, visitar, executar, telefonar, malhar, e, contudo, parecia que nem tinham tanta coisa assim pra fazer porque o ritmo era suave. Eu ficava perguntando pra mim mesma: como esta pessoa consegue ser tão eficaz e lenta ao mesmo tempo?
Aí de pois de um bom tempo, notei que eu tinha deixado de andar em 120 Km pra andar em 40 Km, 60 Km. Opa! Extremos!
De um lado estava eu e minha velocidade. Do outro estava o outro e a velocidade dele. E em algum lugar ainda estava o "todo", ou seja, o que os outros dizem, o que a mídia diz, o que minha família diz, meus amigos, meu cônjugue, minha igreja, meu líder, meu chefe...aff!
Como encontrar a verdade e o equilíbrio no meio de tanta informação?
Primeiro, tem gente que vai morrer do jeito nasceu e ninguém muda isso, porque a pessoa, por algum motivo, nunca vai mudar, nem pra melhor, nem pra pior. Neste caso, eu devo respeitar o outro. E, se eu for esta pessoa, devo me respeitar, já que não quero mudar.
Segundo, se existe um interesse em atingir o equilíbrio, eu ajudo a encontrar tanto em mim, quanto no outro. Agora, o segredo está na compreensão desse ato, na hora em que ele acontece.
Na prática funciona assim: Quero fazer duas Pós-Graduações, mas não consigo dar conta nem do que já tenho pra fazer!
Extremo: Não faço nenhuma!, ou, Faço as duas e "Deus proverá" o que já tenho pra fazer!
Equilíbrio: Faço uma agora e a outra depois que terminar esta. Organizo meu tempo abrindo mão de alguns ladrões de tempo. E minha qualidade de vida aumentará.
Tem gente que tem várias graduações, pós, mestrado, etc.. e não sabe nem o básico da cada coisa que fez, porque, quando fez, estava envolvido em várias atividades ao mesmo tempo. As pessoas mais profundas e exímias que conheço, faziam uma coisa de cada vez ou até mais coisas de cada vez, de acordo com o tempo que tinham disponível pra determindada atividade.
Precisamos afiar o machado, e não aumentar as horas de trabalho na tentativa de cortar o maior número de árvores possível com o machado "cego".
Mas, se por algum motivo, alguém não quer o equilíbrio, no mínimo deve respeito a quem o quer!
Se andar em 100 Km/h é muito devagar, então assuma o risco de andar em 140, 160 Km/h sem machucar quem está no banco do passageiro, ou nos outros veículos da pista, afinal, não só tem a gente na estrada! Isso se chama MATURIDADE!
" Mas nós, que somos fortes, devemos suportar a fraqueza dos fracos e não agradar a nós mesmos" Rm 15.1.
Amo a cada um de vocês!
quinta-feira, 1 de março de 2012
Casa de Mãe Joana
A expressão que dá título a esta postagem tem origem na língua portuguesa, e se tornou popular após uma condessa chamada Joana que viveu na epoca da baixa Idade Média fazer de sua vida uma bagunça pública que envolvia imoralidades em geral, incluindo a legalização de bórdeis em uma das cidades onde morou.
Pois é, sou conhecida pelas minha expressões fortes, então aqui está mais uma: o "meio", o "habitat" do povo evangélico virou a casa de mãe Joana. Note que não usei o termo "igreja", nem "corpo" exatamente para evitar que alguém diga que chamei a noiva de Cristo de casa de mãe Joana.
Igreja é igreja. Não tem endereço, nem nome, nem classe social, raça, etc. A Igreja é de Cristo está guardada por Ele, santificada por Ele, separada por Ele. A Igreja, eu diria, é a rede social mais antiga que ainda subsiste aos séculos. Nosso provedor é Deus. Nossa "internet" é o Espírito Santo e nossa língua é estranha pra esse mundo. Quando oramos em qualquer parte do mundo, estamos ligados por essa tecnologia do céu!
Mas o meio evangélico tá contaminado!
O que tem de drogado metido a cantor, pastor...o que tem de pessoas com problemas na área da sexualidade - sem estarem libertos - pregando, cantando, pastoreando... - meu Deus!
É gente sem história, sem igreja, sem pastor que aprendeu a sensibilizar a massa; aprendeu a falar linguas estranhas de "araque"; aprendeu tudo menos que Deus não se deixa escarnacer!
bibliaonline.com.br/acf/gl/6/7-8
Uma vez ouvi a Joyce Meyer dizer: uma coisa é uma pessoa se arrepender de sua vida pecaminosa outra coisa é colocar essa pessoa recém arrependida no altar! Jesus levou trinta anos pra começar seu ministerio, o Ap. Paulo passsou três anos "escondido nas Arábias" pra então passar pela aprovação dos Apóstolos em Jerusalém. Existem casos na Bíblia - como o da mulher samaritana que após seu encontro com Jesus ganhou sua cidade testemunhando - de pessoas "precoces" que pela urgência do Reino, Deus faz tudo numa velocidade maior na vida delas. São as exceções. Raríssimas, e que devem ser analisadas em especial.
Exceções a parte, vamos em frente.
Como alguém que não se libertou da prostituição, da maconha, das bebedices, pode estar a frente de uma multidão representando o povo de Deus e o próprio Deus?
Alguém me ajude a entender o que é que esse povo tá fazendo nos nossos altares? nos nossos eventos? no som do nosso carro, computador, celular?
Que vergonha!
Esses dias uma pessoa querida minha me pediu que colocasse uma pessoa querida dela na programação do Maceió de Joelhos e nossa resposta, como sempre, foi que iríamos orar. Fiquei preocupada com o nome pois quando perguntei a igreja da pessoa ela disse que a "benção" não tinha igreja. Poucos dias depois tomei conhecimento de que trata-se de alguém que ainda nem se libertou das drogas. Que situação!
Minha igreja não é perfeita porque eu também não sou e levo minha imperfeição pra lá, assim como meus outros irmãos, e nem por isso vou ficar de fora da igreja, pastoreando a mim mesma. Jesus Cristo disse: Pedro, tú me amas? então, apascenta as minhas ovelhas! Jesus não disse: me adore, levante as mãos, chore...Ele disse: cuide do meu povo! Veja como a igreja é importante pra Jesus! Digo mais, nem a igreja de Jerusalém era perfeita!
Quer enrolar amassa, enrole! Mas eu faço parte dos 7 mil. Ninguém me enrola com música bonita (quando é bonita), lágrimas ( até sinceras), nem com grito, línguas estranhas....eu quero história, raízes, preço!
Esse povo que gosta de queimar etapa e não sabe ficar sentado no banco da igreja pra aprender e ser servo, não merece púlpito de nenhuma igreja séria!
E pra quem estiver lendo e pensando que Sarah Farias é só um rostinho bonitinho gospel tentando ser certinha, vai conhecer minha história! Minhas músicas são Bíblia, Bíblia e Bíblia! Tenho respaldo pra denunciar lobo em pele de cordeiro querendo aparecer e brincar de ser crente!
Gosto de música boa, de unção, de grito, de silêncio, de glória, de lágrimas, de línguas estranhas, de alegria, de palmas, etc. Mas tudo isso sem vida, sem história, sem sem libertação, sem preço é lixo gospel!
Me poupe!
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Gálatas 6:7-8
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